Quem gosta de lugares assustadores com certeza irá gostar da lista abaixo sobre os Quatro lugares mais assustadores do mundo. Detalhe, um deles fica no Brasil.
Lago Roopkund, Índia
Em 1942, um alpinista que caminhava nas proximidades do Lago Roopkund,
no Himalaia, a pouco mais de 5.000 metros de altura, encontrou o lago
glacial cercado por alguns esqueletos humanos. Quando o verão chegou e o
gelo derreteu, outras centenas de esqueletos foram revelados no fundo
do lago, alguns ainda com pedaços de carne e fios de cabelo presos aos
ossos.
Sete décadas se passaram até que uma expedição de cientistas da
National Geographic descobriu que os restos mortais, datados do século
IX, eram de membros de uma tribo e de viajantes que passavam pela região
quando foram mortos, todos da mesma maneira: com golpes na cabeça
feitos por objetos arredondados. Os cientistas concluíram que eles foram
surpreendidos por uma tempestade de proporções enormes e morreram ao
serem atingidos por pesados pedaços de granizo.
Os turistas que visitam a região ainda podem ver os esqueletos no fundo
do lago, principalmente no verão, quando o gelo derrete.
Ilha da Queimada Grande, São Paulo
Localizada a 33 quilômetros da costa da cidade de Itanhaém, no litoral
sul de São Paulo, essa ilha habitada por milhares de serpentes venenosas
é proibida para visitantes. A Ilha das Cobras, como ficou conhecida, é o
lar de aproximadamente 4.000 cobras da espécie em risco de extinção 'Bothrops insularis',
também conhecidas como jararacas douradas. Com pouco mais de meio metro
de comprimento, esses animais possuem um veneno de ação rápida, que
derrete a carne humana.
Formada há 55 milhões de anos, a Ilha da Queimada Grande foi ligada ao
continente em diferentes períodos do passado. Entre 10.000 e 12.000 anos
atrás, a área acabou cercada pelo mar, em decorrência da elevação no
nível dos oceanos. A população de serpentes então ficou ilhada. De
acordo com algumas estimativas, há uma cobra para cada metro quadrado da
ilha.
Deserto de Karakum, Turcomenistão
Em 1971, um grupo de cientistas soviéticos instalou uma plataforma de
perfuração no meio do Deserto de Karakum para acessar o que pensavam ser
um bolsão de petróleo subterrâneo. Na verdade, o subsolo do deserto era
formado por um campo de gás natural, que entrou em colapso e criou uma
enorme cratera, engolindo todos os equipamentos e acampamento dos
cientistas.
Temendo a propagação de gás metano venenoso, os cientistas colocaram
fogo na cratera, tranformando-a em um enorme poço de chamas viciosas.
Eles esperavam que os gases queimariam dentro de alguns dias ou semanas,
mas quatro décadas depois, o fogo da cratera de 30 metros de
profundidade ainda está aceso. Os moradores da região apelidaram a
cratera incandescente de “Porta para o Inferno”.
Ilha das Bonecas, México
De acordo com uma lenda local, décadas atrás uma menina se afogou nos
canais de Xochimilco, na Cidade do México. Depois do acidente, Don
Julián de Santana Barrera, que morava na região, passou a ouvir o choro
da menina falecida. Aterrorizado pelo sofrimento da criança, o morador
passou a pendurar bonecas de todos os tipos e tamanhos nas árvores ao
redor de sua casa para agradar e proteger-se do espírito magoado.
A Ilha das Bonecas, que nada mais é do que um jardim flutuante no
canal, se transformou então em um local de homenagem à garota afogada.
Ao longo dos anos, as árvores foram tomadas por bonecas e partes de seus
corpos decompostos. Histórias de que as bonecas são possuídas pelo
espírito da menina morta e que podem ser ouvidas sussurrando têm atraído
muitos visitantes para a ilha.
Após cerca de 50 anos pendurando bonecas por toda a ilha, Don Julián
foi encontrado morto por afogamento no exato local onde acreditam que
menina morreu décadas antes.
Com informações VEJA